Lembrei-me do meu sorriso infantil
O que tinha de puro e engraçado
Foi-se com o tempo, sumiu
Eu o tinha desperdiçado.
O sorriso mais lindo que existiu
Chorei então para esquecer
E o que eu sentia me consumiu
Aquele sorriso de ingênuo saber
Deixou de ser, desapareceu, esqueci,
A sabedoria me havia feito crescer.
E com ela tudo desaprendi….
E com o tempo esqueci de eu mesma de ser….
Brasília – 7 de março de 1991
